domingo, 5 de fevereiro de 2012

HOMENS, ESTA É PARA VOCÊS. Leiam com MUITA atenção e decorem essa lição...


Evite ser traído


Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada etc.
As vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais - "corneado". Saiba de uma coisa...
Esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som. Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna" (LEIA-SE AQUI, MULHER ALFA)?
A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que as vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus
braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, arrumada e linda... Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo...Bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfaze-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo
com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
- Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira.
Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar do lado e simplesmente dormir.
-Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas isas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "Quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência". Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Se você fizer TUDO isso, ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele `bonitão´ que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
E eu (MULHER ALFA SEMPRE) falo isso por experiência própria!!!!!!!!!!!!

De onde extraí esse texto os créditos estavam atribuídos ao Arnaldo Jabor, mas desconfio dessa autoria...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

BBB

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as p...alavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. [...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade. Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!! Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda, o blog do Entenda os Homens (ficou charmoso, vai dizer?) ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…, estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade. Obs.: BBB* – Big Brother Brasil.

( Luís Fernando Veríssimo)

domingo, 15 de janeiro de 2012

O BBB e a crônica das belas adormecidas


Não vejo BBB. Não por metimento intelectual, pois sou capaz de ver coisas bem mais trash na tv. É que não gosto e pril, e pronto. Da repercussão, porém, é impossível se livrar.

Amigas me chamaram a atenção para a cena de sexo com uma mulher desacordada.

Estupro? Será? Talvez. Triste.

A propósito das mulheres que dormem, republico, a pedidos, uma crônica sobre o assunto:

“Amar, além de muitas outras coisas, quer dizer deleitar-se na contemplação e na observação da pessoa amada”, sopra o velho escritor Alberto Moravia, sempre aqui na minha cabeceira.

Uma das melhores coisas da vida é observar uma mulher quando dorme, entregue, para além dos pesadelos diários.

Como bem disse Antônio Maria, um homem e uma mulher jamais deveriam dormir ao mesmo tempo, embora invariavelmente juntos, para que não perdessem, um no outro, o primeiro carinho de que desperta.

Experimente você também, estimada leitora, vê o seu homem quando dorme. Há uma beleza nessa vigília que os tempos corridos de hoje não percebem.

Amar é... vê-lo(a) dormindo.

Cada mexidinha, cada gesto. O que sonha nesse exato momento? Tomara que seja comigo, você pensa, pois o amor também é egoísmo.

Gaste pelo menos meia hora por semana nesse privilegiado observatório.

Psiuuuuu!

Ela dorme.

Mãozinha no ar, como se apanhasse pássaros, que coisa mais linda. Uns 23 minutos assim, mirei no rádio-relógio.

A mão desce ao colchão, quase dormente, formigamentos. Coça o nariz. Põe a mãozinha direita entre as coxas. Agora vira de lado, como os antigos LPs quando gastavam as seis músicas do A. E me abraça como nunca fosse partir, corpos viciados, almas em busca de um acerto.

Dorme, meu anjo.

Ela obedece.

Vigio o sono dela como um soldado zapatista.

Como um cão zela o sangue do dono.

Como se fosse um homem-exército e pronto.

Amar, no início era o verbo intransitivo da alemã professora de amor de Mario de Andrade. O idílio tem sobrevida, não como gênero, mas como vício, vício de amar. Amar de muito.

A mão desce agora sobre o meu peito, como se medisse meus batimentos.

A mão direita volta para a arte de apanhar pássaros, que beleza, que diabos!

O ideal é que você, amiga leitora, durma do lado esquerdo da cama, o do coração, sempre.

Mãozinha no ar catando pássaros. Até se acalmar de vez.

Calmaria danada de horas, sem coreografias ou narrativas. Sonha, sonha, sonha, minha menina.

Como é lindo a vigília ao sono dela.

Coça o nariz. Sussurra umas onomatopeiazinhas lindas de sonhos de besouros.

Ela arruma os cabelos como algas, entorpeço num mergulho.

Observar o sono do(a) amado(a) é a melhor maneira de mapear a sua beleza.

É a melhor maneira de conhecer o homem ou a mulher com quem dormimos.

E como são lindas aquelas marquinhas deixadas pelos lençóis no corpo dela. Um mapa de delírios! Melhor é lê-las como quem adivinha os sonhos e o futuro no fundo da xícara árabe ou no tarô das cartas.

Escrito por Xico Sá às 19h23

domingo, 8 de janeiro de 2012

Test drive para o amor




Existem muitas maneiras de duas pessoas apaixonadas se conhecerem melhor: irem juntas ao cinema, sairem para um chope, passearem de bicicleta, fazerem festa com os amigos, motel. É a programação clichê da maioria dos namorados. Mas será que isso basta para conhecer alguém? Um homem e uma mulher podem tomar quatrocentos litros de chope juntos e continuarem sabendo muito pouco um do outro. Uma coisa é saber o que ele pensa, e isso pode ser feito numa mesa de bar. Outra é saber como ele é, e isso requer mais intimidade, e não é de sexo que se está falando. É de convivência 24 horas.

Como descobrir, antes de casar ou morar junto, se ele ronca, se ela demora no banho, se ele usa fio dental, se ela acorda de mau humor, se ele sabe lidar com o inesperado, se ela é mesmo independente? Pegando a estrada.

Viajar juntos é o grande teste para um casal. Passar alguns dias acampando, ou num hotel, numa casa alugada, não importa onde, desde que seja um território neutro onde se possa repartir os bons e maus momentos, descobrir as manias de cada um, os hábitos que foram herdados dos pais, a verdadeira face oculta, que dificilmente se revela numa festa de sábado.

Ela sempre aparecia cheirosa nos encontros. Perfumaria. Viajando juntos, você descobre que ela é adepta do banho de gato, uns respingos e deu. Dorme com uma baba no cabelo, que é pra não ressecar. Usa a mesma camiseta cinco dias seguidos e sua escova de dentes completou três aninhos em agosto.

Ele sempre falou que honestidade era sua maior virtude. Nota-se. Na estrada, tentou subornar dois guardas. Chegando na casa que alugaram, ele deu um jeito de emperrar uma janela para pedir um abatimento no preço. Ao fazerem as primeiras compras no mercadinho da cidade, você o flagrou escondendo uma barra de chocolate no casaco e passando pelo caixa sem pagar. Um exemplo de dignidade.

É claro que, na maioria das vezes, uma viagem confirma que a pessoa que elegemos é mesmo maravilhosa, e novas qualidades são descobertas. Mas é conveniente não reservar as surpresas para a lua-de-mel. Pequenas viagens de fins-de-semana, ao longo do relacionamento, podem ser muito reveladoras. Você já sabe que ele gosta de filmes de ação e que ela prefere comer peixe, mas os dois só saberão dos detalhes da personalidade de cada um se criarem uma pequena rotina doméstica, fora da vida social. Isso é brincar de casinha? Que seja. Ainda é o melhor teste para saber se o amor resistirá a uma vida de verdade.

Martha Medeiros